De seu nome completo José Adjuto Castelo-Branco Chaves, embora inclinado para as humanidades, cedo se viu forçado a encontrar modo de vida na Companhia da Zambézia, onde foi chefe de contabilidade e secretário da Administração durante 28 anos. Autodidacta, nunca abandonou a sua paixão pelas letras, o que o levou a dirigir a colecção «Portugal visto pelos Estrangeiros» da Editora Ática. Monárquico, estreou-se no jornalismo defendendo o ideário do trono e do altar, vindo a alterar a sua visão política por influência sergiana, colaborando, depois, na Seara Nova. Privou com António Sérgio e Manuel Teixeira Gomes que lhe confiaram os respectivos espólios, entregues à BN por sua vontade.
O espólio (27 cx.) inclui manuscritos do autor, correspondência e documentos biográficos.
Foi doado por seu filho, Fernando Castelo Branco, em Abril de 2005.
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