Algarvio de nascimento, Teixeira Gomes morreu em Bougie, na Argélia. Desde cedo vocacionado para as letras, privou com João de Deus, Fialho de Almeida, Sampaio Bruno, Basílio Teles e Soares dos Reis. A partir de 1885 restabelece os seus contactos literários lisboetas, designadamente com Gomes Leal e António Nobre. Embaixador em Londres após a implantação da República, foi eleito presidente da República após um acto eleitoral muito disputado (1923). Não conseguindo controlar a instabilidade política republicana, resignou a 11 de Dezembro de 1925. Em 1931 instalou-se na Argélia, ali vivendo a derradeira década, colaborando com o «Diabo» e a «Seara Nova», e publicando Cartas a Columbano (1932), Novelas Eróticas e Regressos (1935), Maria Adelaide e Carnaval Literário, (1938). Em 1950 o seu corpo regressou à sua cidade natal – Portimão.
O espólio (50 cx.) inclui manuscritos do autor, correspondência, documentação relativa à actividade política e fotografias.
Esteve à guarda de Castelo Branco Chaves e foi doado por seu filho, Fernando Castelo Branco, em Abril de 2005.
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