João Rui de Sousa, poeta, ensaísta e crítico literário, formou-se em Agronomia, área em que desenvolveu a primeira atividade
profissional, e licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Universidade da sua cidade natal, Lisboa. Estreou-se nas letras
na revista «Cassiopeia» (1955) - de que foi um dos fundadores, com António Ramos Rosa,
José Terra e outros - com os poemas «A Morte da Paisagem» e «Poema Contíguo ao Ódio» e o ensaio «A Angústia e o Nosso Tempo», géneros literários de que é autor
de referência. Entre 1982 e 1993 integrou a equipa do Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea. Tem extensa colaboração na imprensa - «Cadernos do Meio-dia», «A Capital», «Colóquio. Letras», «Folhas de Poesia»,
«JL», «Revista da Biblioteca Nacional» ou «O Tempo e o Modo» onde, como ensaísta e crítico literário, contribuiu para o conhecimento
e interpretação crítica da Literatura Portuguesa. Reuniu a sua obra poética, em
O Fogo Repartido (1983) e Obra Poética: 1960-2000 (2002). Dos títulos editados posteriormente realce-se
Quarteto Para as Próximas Chuvas (2008), distinguido com o Prémio Nacional António Ramos Rosa e o
Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes. É editor literário da antologia de poemas de Adolfo Casais Monteiro (1973)
e das Poesias Completas do mesmo autor (1993), de Fotobibliografia de Fernando Pessoa (1988), de Poesia e Alguma Prosa,
de Mário Saa (2006).
Coleção (6 cx.) constituída essencialmente por correspondência recebida.
Doação do próprio, com termo assinado em Maio de 2011. Foram efetuadas 3 incorporações de documentos - em 2007, 2009 e 2011. Tem reserva de consulta.
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