Poeta, ensaísta, crítico literário e tradutor António Victor Ramos Rosa,
natural de Faro, revelou-se nas páginas da Seara Nova, Vértice e Cadernos de Poesia.
Dirigiu as revistas Árvore, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia, nos anos cinquenta,
e manteve, assídua colaboração literária em diversas publicações periódicas.
Militou no MUD Juvenil. Publicou o seu primeiro livro de poesia Grito Claro, em 1958.
Em 1960 é distinguido com o primeiro prémio literário - o Prémio Fernando Pessoa, da Editora Ática.
Em 1976 recebeu o prémio da Fondation de Hautvilliers pela tradução de poemas de Paul Éluard.
Em 1988 foi agraciado com o Prémio Fernando Pessoa.
A coleção (1 cx.: 42 doc. + 48 cx.) guarda o vasto epistolário e manuscritos do escritor,
com destaque para as cartas recebidas apenas cartas de Adolfo Casais Monteiro
e Jorge de Sena recebidas entre 1952 e 1974 e um conjunto de manuscritos do autor.
A primeira aquisição data de 1981. Posteriormente o escritor fez doação do seu espólio com incorporações em 2007, 2008 e 2011. Tem reserva de consulta.
|