Manuel Fernando Ayres da Silva Guedes, editor, poeta e crítico de arte, natural do Porto,
frequentou a Universidade Técnica de Lisboa na área da Economia. Inicia a atividade profissional
em 1951 numa empresa comercial inglesa, após estágio em Inglaterra. Foi sócio fundador da Editorial Verbo,
em 1958, cuja direção integrou desde o início. Foi ainda presidente da direção do Grémio Nacional de Editores
e Livreiros (1969), da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (1982-87), vogal da Corporação da Imprensa
e Artes Gráficas, membro da Câmara Corporativa, da Comissão Internacional da União Internacional de Editores,
com sede em Genebra, onde integrou, em 1981, a sua comissão executiva. Em 1988 foi eleito presidente do Groupe
des Éditeurs de Livres de la CEE, em Bruxelas, vice-presidente da União Internacional de Editores, bem como
vice-presidente do «Grupo Livro» do Comité de Consultores Culturais da CEE. Fundou, com David Mourão-Ferreira,
Manuel Couto Viana e Luís de Macedo, a folha de poesia «Távola Redonda» (1950), dirigiu a revista «Tempo Presente»
(1959-62), codirigiu a secção belas artes da Enciclopédia Luso-brasileira de Cultura para a qual escreveu vários artigos.
Como crítico de arte, domínio em que publicou vários livros, destacou-se pela crítica à pintura abstrata.
Como poeta, Caule, Flor e Fruto (1962) foi galardoado com o Prémio Antero de Quental e Poesias Escolhidas: 1948-68,
foi Prémio Nacional de Poesia no ano de 1968.
Coleção (52 cx. +)
Doação do próprio por fases, em 2009 e 2013.
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