Figura eminente da Geração de
70, Jaime Batalha Reis foi o companheiro mais próximo
de Antero
de Quental nos tempos do Cenáculo da Travessa
do Guarda-Mor em Lisboa (1868-1871), acompanhando de
perto todo o percurso dos Vencidos da Vida com quem
intensamente se relacionou. Agrónomo, diplomata,
crítico e geógrafo reuniu um vastíssimo
arquivo literário em que se espelham todos os
maiores vultos das artes e letras do seu tempo. Parte
da sua obra foi reunida postumamente (1941).
O espólio (118 cx.: ca 17.147 docs.) incorpora os
autógrafos de diversos estudos e memórias do
próprio Batalha Reis, uma vastíssima correspondência
(incluindo rascunhos e cartas recebidas), diversos documentos
biográficos, impressos, recortes de imprensa e manuscritos
de terceiros.
Foi doado ao Estado em Agosto de 1974, data em que foi incorporado
nos fundos da BN. Em Junho de 1980, foi recebida a parte que
havia ainda ficado depositada no Instituto Português
do Património Cultural. Passou à tutela do ACPC
em Janeiro de 1981. Em 2016 foram incorporados outros documentos.
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