A Editora Romano Torres terá tido início quando João Romano Torres (1855-1935) se autonomizou em relação à tipografia familiar, em 1877,
embora especialistas considerem também que se afirma como editora em 1885 com a aquisição do semanário «O Recreio: publicação semanal litteraria e charadística» (1885-1899).
A firma João Romano Torres & Cia, formada por este e seu filho Carlos Bregante Torres (1879-1973) - que usou o pseudónimo A. Duarte de Almeida - data de 1907.
Nos anos 70 do século XX e até finais da década seguinte a empresa foi dirigida por Francisco Noronha de Andrade, que também coliderou a
Associação Portuguesa de Editores e Livreiros. As suas primeiras edições datam do ano 1898, com a coleção Biblioteca do Recreio.
Editou romances históricos, narrativa de ficção, história, policiais, obra destinada aos mais jovens, dicionários, enciclopédias.
Publicou traduções de, por exemplo, Cervantes, Walter Scott, Lewis Wallace, Charles Dickens, Emile Zola, George Elliot, Jane Austen ou Harriet Beecher Stowe.
De autores portugueses editou, por exemplo, Eduardo de Noronha, Lobo d'Avila, Ladislau Batalha, Rocha Martins, Repórter X ou Odete Saint-Maurice.
Doação do Dr. Francisco Noronha Andrade, enquanto representante dos herdeiros, em novembro 2019. A primeira incorporação havia sido transferida a 30 de outubro do
Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde esteve depositada no âmbito de projeto - v. http://romanotorres.fcsh.unl.pt/.
Em 2020 foi incorporado mais um documento.
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