Dramaturgo, ligado à tentativa de dar nova ênfase ao teatro histórico em verso levada a cabo nos primeiritos anos do regime republicano,
Rui Pedro de Carvalho Oliveira Chianca participou nas insurreições monárquicas o que o forçou ao exílio, primeiro em Espanha,
depois no Brasil onde fundou e dirigiu as revistas «Portugal» e «Portugal Ilustrado» e, outro exemplo, colaborou no Album da
Colonia Portuguesa do Brasil (1929). Aí teve também papel de relevo no processo de trasladação dos restos mortais do compositor
Marcos Portugal (m. no Rio de Janeiro, em 1830) para Lisboa. Publicou, entre outros títulos, Aljubarrota (1913), inspirada na
narrativa de Alexandre Herculano, D. Francisco Manuel (1914), Nun'Alvares (1918), O Magriço (1925) e, em prosa Portugal Restaurado.
A sua peça Rainha Santa subiu ao palco postumamente, em 1933, no Teatro de S. Carlos.
O espólio é construído por manuscritos do autor e documentos biográficos.
Doação da Dr.ª Teresa Maria Caldeira d'Ordaz Burnay Pinto Coelho, em 2014.
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