António Gabriel Maranca Osório de Castro, poeta e advogado, nasceu em Setúbal,
afirmando-se profissionalmente no exercício da advocacia onde chegou a ocupar o cargo
de bastonário da Ordem dos Advogados entre 1984 e 1986. O seu percurso profissional
incluiu a participação na administração da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da
Cultura e a presidência da Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente. Dirigiu a
«Revista de Direito do Ambiente e do Ordenamento do Território», que fundou, e é director
de «Foro das Letras», revista da Associação Portuguesa de Escritores-Juristas. Colabora
regularmente com crónicas no «J.L. - Jornal de Letras, Artes e Ideias». A sua atividade
literária inicia-se em 1954, como colaborador da revista «Anteu», mas é apenas na década
de 70 que inicia a publicação de livros de poesia com A Raiz Afectuosa (1972). A obra
poética que a partir desta data desenvolveu tem alguns títulos reeditados, refundidos em,
por exemplo, Obra Poética I e II. Décima Aurora (1983) foi galardoada com o prémio Município
de Lisboa e Adão, Eva e o Mais, com o mesmo prémio, em 1984.
O espólio (22 cx.) integra testemunhos da atividade literária de António Osório e documentos
de outros ilustres membros da família, nomeadamente Maria Valupi, nome literário de Maria Dulce
Lupi Cohen Osório de Castro, Ana de Castro Osório, paladina da República, pedagoga e pioneira
da defesa dos direitos das mulheres nos alvores do século XX, entre outros.
Doação do próprio em Fevereiro de 2008. Foram efetuadas incorporações de documentos em janeiro e março do mesmo ano.
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