Pintor, dramaturgo e poeta, António Pedro da
Costa deixou o seu nome ligado ao movimento surrealista português,
assinando, logo em 1930, o Manifesto do I Salão
dos Independentes. Fundou a 1ª galeria de arte moderna
em Lisboa (Galeria UP, 1932), fez parte do Grupo Surrealista
fundado em 1947 e colaborou na 1ª Exposição
Surrealista em Lisboa (1949). Viveu em Paris, no Brasil e
em Londres, fixando-se definitivamente em Moledo do Minho
em 1951. Dirigiu o Teatro Experimental do Porto desde 1953
e realizou para a RTP e, nos últimos anos de vida,
vários programas.
O espólio (27 cx.) é formado por originais
autógrafos de poesia, drama, crónicas e textos
vários sobre teatro, cartas recebidas, recortes de
imprensa, fotografias, etc. e prolongado por uma colecção
de desenhos (524) entre projectos e estudos, "cadavres
exquis", nus e academias, retratos e caricaturas.
Foi doado à BN pela viúva do escritor, Sra.
D. Maria Manuela Possante da Costa, em Julho de 1980 e incorporado
nos seus fundos em Outubro. Em Janeiro de 1981 passou à
tutela do ACPC.
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