Amor
de mulher,
de Carlos Malheiro Dias, 1919.
BNP Esp. D4/3
Portuense
de nascimento, Carlos Malheiro Dias estudou no Liceu de Lamego
e nas Universidades de Coimbra (onde apenas iniciou o Curso
de Direito) e de Lisboa (em que concluiu a licenciatura do Curso
Superior de Letras). Filho de pai português e mãe brasileira,
repartirá entre os dois países a sua vocação literária (desde
o romance, A Mulata, 1896, que a crítica brasileira hostilizou
violentamente, até à monumental História da Colonização Portuguesa
do Brasil, 1921, que dirigiu com reconhecida mestria), em
que confluíram o realismo historicista e o neo-romantismo nacionalista.
O espólio (36 cx. + 3 pastas: 8976 docs.) guarda alguns manuscritos
de obras de ficção, artigos, conferências, cadernos de notas,
um extenso epistolário recebido, documentos biográficos e familiares,
recortes de imprensa e iconografia.
Foi depositado na BN por Fernando Malheiro Dias, em Junho de
1988, com vista à sua aquisição pelo Estado. Permanece, a idêntico
título, à guarda do ACPC.