Escritor, jornalista, editor, bibliófilo, tradutor, Henrique Marques nasceu e morreu em Lisboa. Fez estudos primários em Torres
Vedras e iniciou a vida ativa como moço de cego, marçano e professor de francês. Autodidata, foi revisor e um dos principais
colaboradores do Dicionário Universal ilustrado (1882) e participou no Dicionário Popular Histórico, Geográfico e Artístico
(1876-90) e no Dicionário de Geografia Universal (1878-87). Revisor e tradutor na Livraria António Maria Pereira, de que foi
representante no Porto (1894), tornou-se sócio gerente e responsável literário da Livraria Moderna (1898), sede da Empresa
de História de Portugal. Escreveu em diversos jornais - foi revisor em «Era Nova», «A Pátria», «O Imparcial», redator de
«O Correio Português», «Republica», «O Século» ou da «Voz Pública». Traduziu Émile Zola, Emílio Salgari, Flaubert, Diderot,
Victor Hugo, Balzac ou Conan Doyle. Usou os pseudónimos Dr. Carlos José de Meneses, Dr. José Carlos de Meneses, H. M.,
Hemar Grammont, Marcos Lido e Pandemónio.
Coleção (2 cx.) constituída por correspondência de, entre outros, Cristóvão Aires, Alfredo de Mesquita, Carvalho Monteiro,
Maximiano Lemos, Mendes dos Remédios ou Júlio Brandão.
Adquirido em 2008, em leilão, a expensas da Associação dos Amigos da Biblioteca Nacional de Portugal.
|