Ensaísta, crítico literário, cronista, ficcionista, tradutor, professor, Fernando Venâncio nasceu em Mértola, passou a infância em Lisboa,
completou o ensino secundário em Braga, estudou Filosofia em Vila Nova de Ourém e Teologia em Lisboa. Em 1970 radicou-se na Holanda onde fez
estudos de Linguística Geral na Universidade de Amesterdão (1976). Aí regressou como professor, em 1988, depois de lecionar no departamento de
Estudos de Português na Universidade de Nijmegen (1978-1987) e na Universidade de Utreque (1984-1988). Doutorou-se em 1995 com a dissertação
Concepções de Língua Literária em Portugal na Época de Castilho: 1835-1875, publicada com o título Estilo e
Preconceito: A Língua Literária em Portugal na Época de Castilho (1998). Enquanto ensaísta publicou também
José Saramago: A Luz e o Sombreado (2000), Objectos Achados: ensaios literários: 1982-2002 (2002),
Último Minuete em Lisboa (2008), Assim Nasceu uma Língua = Assi nasceu ua lingua: sobre as origens do português (2019).
É colaborador da imprensa periódica, do «Expresso», do «JL», ou das revistas «Ler», «Colóquio. Letras» e «Visão».
Alguns dos textos aí publicados reuniu-os em Maquinações e Bons Sentimentos (2002) e Crónica Jornalística: séc. XX: antologia (2004).
Enquanto ficcionista publicou Um Selvagem ao Piano e Outros Contos (1987), Os Esquemas de Fradique: romance (1999); El-Rei no Porto (2001),
Beijo Técnico e Outras Histórias (2015), Só o Meu Computador me Compreende (2018). E é ainda autor de Quem Inventou Marrocos: diários de viagem (2004).
Deu colaboração à BNP, no ano 2000, no âmbito da exposição António Feliciano de Castilho, 1800-2000.
Coleção (1 cx.) constituída por correspondência, cartas trocadas com Alexandre Pinheiro Torres, Fernando Assis Pacheco, Luís Amaro,
Mécia de Sena, Onésimo Teotónio de Almeida e a redação do «JL».
Doação do próprio, em 2017.
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