Escultor, tendo-se destacado pelo trabalho em recorte de folha de metal, no que foi pioneiro, Delfim Maria de Sousa Maya integrou
o Exército Português, como oficial de Cavalaria, até 1919, sendo afastado na sequência do seu envolvimento nas incursões monárquicas.
Exilou-se então em Espanha, com deslocações frequentes entre Madrid e Sevilha, até 1921, onde contacta os meios artísticos internacionais.
Foi professor de equitação, fez trabalhos de topografia e a partir de 1930, após mais uma detenção, no Funchal, dedicou-se exclusivamente
à atividade artística. Experimentou a caricatura, o desenho e a pintura, mas é na escultura que exprime a sua singularidade.
Foi galardoado com, entre outros, o 1º Prémio de Escultura do Salão do Estoril, em 1949. Está representado em vários museus,
como o Museu Militar de Lisboa, o Museu José Malhoa ou o Museu Municipal de Vila Franca de Xira. Mas também na Fundação da Casa
de Bragança e em várias coleções particulares.
Coleção constituída sobretudo com correspondência, documentos biográficos, fotografias e alguns impressos associados à atividade artística.
Doação da Dr.ª Maria José de Barros e Cunha Maya em 2017 com outra incorporação em 2018.
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