Poeta, ficcionista, artista plástico, Ramiro Alvarez Suarez Osório, arquiteto pela École Nationale des Beaux-Arts, de Paris, estudou cinema e vídeo e frequentou o curso livre de Semiologia, de Roland Barthes, no Collège de France. Regressado a Portugal em 1984, trabalhou em publicidade tendo sido diretor criativo em várias empresas. Esteve, por exemplo, na origem da exploração publicitária dos conceitos «cá dentro» e «lá fora» que resultou na frase «vá para fora cá dentro». Dos trabalhos em cinema e vídeo, destaquem-se Os Esquecidos e o projeto documental sobre a guerra colonial, Álbum de Família. Lecionou em universidades do Brasil. Na imprensa periódica colabora em «Loreto 2», «Sema», «Diário de Lisboa», «Diário de Notícias», «Jornal do Fundão», «Alme» (Madrid), «Ailleurs» (Paris), «Jornal de Letras» ou em «Le Fou Parle» (Paris). Da sua obra constam títulos como Ramirosório Supertrass (1976), Os Contos do Lápis Surdo (1983), As 21 Noites e os 12 Valiums: representação literal (1980), Xarope Ficção Embargue imediato (1987), Ramirosório Supertrass (99) (2000), O Lápis Surdo Sou Eu (2018) ou Aos Que Chegam Depois. A Vida e o Seu Duplo (2019). Foi distinguido com prémios da Associação Portuguesa de Escritores, da Secretaria de Estado da Cultura e da Asociacion de Escritores Noveles.

A coleção (1 cx.) inclui alguns manuscritos do autor e dois impressos.

Doação do próprio, em 2017.